Open Banking: Brazil & Canada
Brazil’s Central Bank announced in April the official guidelines for the implementation of “Open Banking”. As in other countries, the basic premise of the program is that banking information belongs to the individual, and not to financial institutions. Therefore, customers of a particular service provider may choose to share their data with third parties.
The concept of Open Banking is not new and has been tested by several applications for years. Examples include Apps allow customers to view consolidated statements and/or make payments from multiple bank accounts. More than new services, we should see the emergence of new business models, with the potential to completely transform the financial services industry.
The Central Banks’s program aims at creating not only more competition among banks, but also including “unbanked” citizens in the system. According to its president, “Open Banking” is built on “4Ds”: democracy, digitization, de-bureaucracy, and demonetization. Implementation details will be discussed in the second half of the year for implementation in 2020.
Customers will be able to share their information in a simple and secure manner to players inside and outside the financial industry. In fact, the retail sector seems to be moving particularly fast by launching targeted financial products to its client base. Available data may include personal / transactional information and payments.
Traditional players should view Open Banking as a unique chance to reconnect with customers and generate business (“digital first”). Instead of creating products internally, banks must expose APIs (Application Programming Interfaces) for the development of applications by third parties. Various specialized platforms can accelerate this process.
Brazil and Canada share a high degree of market concentration in the banking sector. As a result, both countries should greatly benefit from “Open Banking”. Early this year, Canada’s federal government consultation registered almost 100 submissions and most revolved around the themes of consumer protection, privacy, financial crime and stability.
There is also widespread discomfort among consumers over traditional providers and their respective service costs. Hundreds of fintechs in Brazil and Canada currently explore this opportunity. This points to internationalization opportunities as both countries move toward “Open Banking”.
The consumption of “financial services” should evolve rapidly in the coming years. Ubiquitous digital platforms powered by Artificial Intelligence will enable truly personalized interactions. By breaking down barriers, “Open Banking” should strengthen “ecosystems” and foster innovation in Brazil, Canada, and the world.
https://www.fcbb.org/post/open-banking-business-opportunity
_______________
Open Banking: Brasil e Canadá
O Banco Central do Brasil anunciou no mês de abril as diretrizes oficiais para implementação do “Open Banking”. Como em outros países, a premissa básica do programa determina que os dados bancários pertencem ao indivíduo, e não à instituição financeira da qual ele é cliente. Dessa forma, usuários de um determinado provedor de serviço poderão optar por compartilhar suas informações com terceiros.
O sistema financeiro tradicional vem sendo pressionado há anos com a expansão das fintechs e bancos digitais. Os clientes demandam novas alternativas, o que por sua vez faz com que instituições financeiras reavaliem seus portfólios de serviços. Líderes globais como Netflix e Spotify redefiniram experiências digitais e usuários exigem vivências compatíveis dos seus provedores de serviços financeiros.
O conceito de Open Banking não é novo e vem sendo testado por várias aplicações há anos. Exemplos incluem Apps que permitem visualizar extratos consolidados e/ou realizar pagamentos de múltiplas contas bancárias. Mais do que novos serviços, devermos ver a emergência de novos modelos de negócio, com o potencial de transformar completamente o mercado de serviços financeiros.
O programa do BC promete não apenas gerar maior concorrência entre bancos, mas também incluir “desbancarizados” no sistema. Segundo seu presidente, o “Open Banking” tem como base “4Ds”: democratizar, digitalizar, desburocratizar e desmonetizar. Os detalhes de implementação serão discutidos no segundo semestre para implementação em 2020.
Os clientes poderão compartilhar suas informações de forma simples e segura para provedores dentro e fora do segmento financeiro. De fato, o setor varejista avança particularmente rápido através de lançamentos de produtos financeiros direcionados para sua base de clientes. Dados poderão disponibilizados na forma de informações cadastrais / transacionais e pagamentos.
Os players tradicionais devem encarar o “Open Banking” como uma oportunidade para reconectar com clientes e gerar negócios (“digital first”). Ao invés de criar produtos internamente, bancos deverão disponibilizar APIs (Interfaces de Programação de Aplicações) para que terceiros desenvolvam aplicações. Várias plataformas especializadas podem acelerar esse processo.
Brasil e Canadá possuem um alto grau de concentração no setor bancário. Como consequência, ambos países deverão se beneficiar significativamente do “Open Banking”. No início de 2019, a consulta do governo federal canadense registrou quase 100 submissões sobre temas como proteção ao consumidor, privacidade, crime e estabilidade financeira.
Existe um desconforto generalizada por parte dos usuários com relação a provedores tradicionais e respectivos custos de serviço. Centenas de fintechs no Brasil e Canadá exploram atualmente essa oportunidade. Esse fato representa oportunidades de internacionalização na sequência do “Open Banking”.
O consumo de “serviços financeiros” deverá evoluir rapidamente nos próximos anos. Plataformas digitais onipresentes e impulsionadas pela Inteligência Artificial permitirão interações verdadeiramente personalizadas. Ao derrubar barreiras, o “Open Banking” deverá fortalecer “ecossistemas” e gerar inovação no Brasil, Canadá e no mundo.